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O Teste de Plinkett

Seguindo na onda de caracterização, vamos falar um pouco sobre como saber se temos um personagem sólido ou não. Para isso, vamos aplicar algo conhecido como o Teste de Plinkett.

O Teste de Plinkett foi criado em um review de Star Wars: A Ameaça Fantasma pelo canal Red Letter Media (Aviso: Se você entende inglês e odeia as prequels do Star Wars, não clique neste link a menos que você tenha 2 horas para gastar vendo um cara absolutamente despedaçar o filme).

No filme, para demonstrar como os personagens do Episódio 1 são fracos, Plinkett fez um teste com alguns amigos: Descreva um personagem sem dizer como eles se parecem, que tipo de roupas usam, ou qual a profissão ou função deles no filme. Quanto mais detalhada a descrição, melhor o personagem é.

Curiosamente, esse teste foi extremamente eficaz, e com poucas alterações, podemos criar uma versão do teste para ser aplicado em RPGs.

Então, como saber se temos um personagem sólido? Temos que descrevê-lo sem se referir à:

  • Raça
  • Classe
  • Aparência
  • Habilidades e Poderes
  • Função dele no grupo

Se conseguir fazer uma descrição detalhada, observando todas essas limitações, seu personagem passou no Teste de Plinkett.

Criar um personagem baseado nessas características externas é um erro que muitas pessoas cometem. Eu já falei sobre esse problema neste artigo, e frequentemente isso faz com que pessoas se entediem com o personagem. Legal, é muito interessante que o personagem luta de uma forma estranha e única, mas depois de alguns combates, a novidade passou, e o jogador descobre que não sobrou nada no personagem para torná-lo interessante de jogar.

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